IBGE: diminui número de empresas que sentem efeitos da pandemia
Trinta e três e meio por cento das empresas em funcionamento no país ainda sentiam os impactos negativos decorrentes da pandemia de Covid-19 em suas atividades, na segunda quinzena de agosto.
Na quinzena anterior, eram 38,6%. Nos dois períodos, as empresas de construção e do comércio foram as que mais relataram efeitos negativos.
Os dados são da última edição da Pesquisa Impacto da Covid-19 nas Empresas, divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE.
O levantamento identificou 3,4 milhões de empresas em funcionamento, das quais 37,9% disseram que o impacto da Covid-19 foi pequeno ou inexistente e, 28,6% que o efeito foi positivo na segunda quinzena de agosto.
A melhora na percepção atinge pequenas, médias e grandes empresas. Já as que mais perceberam os efeitos positivos foram as de porte intermediário.
A pesquisa mostra que nove em cada 10 empresas mantiveram os empregos na segunda quinzena de agosto. Entre as empresas que demitiram, 56,8% informaram que diminuíram em até 25% seu pessoal, com destaque para as empresas de menor porte.
A realização de campanhas de informação e prevenção, e a adoção de medidas extras de higiene seguem como as principais iniciativas para enfrentar a pandemia, sendo adotadas por 93,1% das empresas.
Outras 28,6% mudaram a foram de entregar produtos ou serviços; 25,7% adotaram o trabalho remoto; 20,1% anteciparam férias dos funcionários; e 23,8% adiaram o pagamento de impostos.