A produção industrial recuou em dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em fevereiro na comparação com janeiro. O resultado negativo foi puxado pelo desempenho do estado de São Paulo, que tem grande peso no cenário nacional, teve recuo de 1,3% por causa de reduções na produção da indústria alimentícia e na de derivados de petróleo.

Em segundo lugar em termos de influência, o Pará teve queda de 7,4%, em grande parte devido à indústria extrativa. O Ceará, com retração de 7,7%, e a Bahia com recuo de 5,8%, também se destacaram negativamente. Os dados, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto, são da Pesquisa Industrial Mensal Regional, que faz a coleta por estados.

Conforme o IBGE já havia divulgado há uma semana, a indústria em todo o país caiu 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro, após nove meses de crescimento. Na análise regional, a principal influência pelo lado positivo foi o Rio de Janeiro, onde o setor cresceu 1,9%, na quarta alta consecutiva. Com isso, a indústria fluminense acumula ganhos de 5,4%, principalmente por conta do desempenho do setor de metalurgia e de veículos automotores.

Em seguida, vem o Mato Grosso, que teve a segunda melhor posição, apesar de registrar o maior resultado em termos absolutos, com avanço de 7,3%, impulsionado pelo setor de alimentos.

Na comparação com fevereiro de 2020, a indústria nacional apresentou crescimento de 0,4%. Mas apenas 5 dos 15 locais pesquisados acompanharam essa tendência. São Paulo, desta vez, aparece como grande destaque positivo, por avançar 4,4%. Já a Bahia ocupa a outra ponta, com queda de 20,9%.