IPCA-15 fecha agosto em 0,89%, puxado por alta da energia elétrica

Puxado pelo aumento da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, fechou o mês de agosto em 0,89%, após registrar taxa de 0,72% em julho. O resultado é o maior para um mês de agosto desde 2002, quando atingiu 1%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo IBGE.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA-15, oito tiveram alta de preços. O principal impacto e maior variação vieram do grupo Habitação. A alta é explicada, sobretudo, pela entrada em vigor da bandeira vermelha nas contas de luz. Além da pressão nos preços provocada por essa tarifação, pesou também na inflação o aumento de energia em cidades como Belém, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

Na lista de maiores contribuições ao IPCA-15 aparecem, na segunda posição, os Transportes, com aumento de 1,11%. Na sequência, Alimentação e bebidas, que registraram alta de 1,02%. A única queda foi em saúde e cuidados pessoais, -0,29%.