Após cinco anos em queda, o número de empresas no Brasil voltou a crescer no último ano pré-pandemia. Os dados da pesquisa "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo", referente a 2019, foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e indicaram um acréscimo de quase 7% na comparação com 2018. Ao todo, foram contabilizadas 291 mil empresas no ano base da pesquisa.
Os setores que mais contribuíram para este resultado foram Atividades Científicas e Técnicas, com 61 mil negócios, e de Atividade de Saúde Humana e Serviços Sociais, com 44 mil, como explica o gerente do estudo,Thiego Gonçalves Ferreira.
O estudo do IBGE mostra ainda que a taxa de sobrevivência é mais elevada nas empresas de maior porte. Já as novas empresas são compostas, em sua maioria, por assalariados com menor grau de escolaridade.
No levantamento por unidades da federação, Santa Catarina, no Sul do País, apresentou a maior taxa de sobrevivência com quase 50%. Já o Amapá, na região Norte, registrou o menor percentual: 28,9%.
No Sudeste, Minas Gerais teve a menor taxa, com 40,9%. Na outra ponta aparece o Rio de Janeiro, com 43,3% dos negócios resistindo às dificuldades ao longo de 2019.
A pesquisa anual, realizada desde 2008, revela as taxas de entrada, saída e sobrevivência, além da mobilidade e idade média das empresas pesquisadas em todo o país.