As vendas do comércio varejista voltadas para a Páscoa devem ser 1,9% maiores este ano, na comparação com 2021. Apesar disso, ainda vão ficar ficar 5,7% abaixo do patamar pré-pandemia, em igual período de 2019. A previsão é da CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que estima um movimento de R$ 2,16 bilhões com as vendas voltadas para a data comemorativa em todo o país.
Em relação aos preços, a cesta de bens e serviços, composta por oito itens tipicamente consumidos durante a celebração da Semana Santa, deverá ficar 7% mais cara, a maior alta desde 2016. Os principais aumentos foram verificados nos bolos, que subiram 15,1% nos últimos 12 meses, e azeite de oliva, que encareceu 12,6% neste mesmo período.
A pesquisa da CNC também investigou a importação de produtos típicos da festa e constatou que a compra de chocolate aumentou 8% por causa da valorização do real frente ao dólar, ocorrida nas últimas semanas. No total, o Brasil está comprando de outros países quase mil toneladas e meia do produto.
Apesar disso, o volume ainda está abaixo das quase 1,9 mil toneladas importadas em 2019. Já o bacalhau, outro produto bastante procurado nesta época do ano, teve retração de 17% no volume de importações.