O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais medido pela Fundação Getúlio Vargas subiu 0,59% em maio de 2022. Isso representa uma desaceleração em relação à taxa mensal de 0,82% registrada no mês anterior.
Mesmo assim, o resultado acumulado dos últimos 12 meses chegou a 8,83% em 12 meses, a maior taxa desde janeiro 2019, quando começou a série histórica. O indicador da FGV é coletado em quatro grandes cidades brasileiras e apenas em São Paulo houve queda nos valores, de 0,26%. A capital paulista também a foi a única a registrar desaceleração no acumulo em um ano. Já no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Porto Alegre houve avanço, com destaque para a capital mineira, onde o valor dos alugueis já subiu quase 16% de maio de 2021 até maio de 2022.
Ao contrário do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que tradicionalmente é usado como base para calcular o reajuste dos alugueis, o IVAR foi criado para acompanhar a evolução de preços real a partir dos valores negociados tanto para novos contratos, quanto para renovações. O novo índice foi lançado no começo do ano, após a disparada do IGP-M deixar uma lacuna nas estatísticas desse nicho.