A taxa de desocupação recuou em oito das 27 unidades da Federação no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (15) pelo IBGE. As principais quedas foram observadas no Distrito Federal, que diminuiu de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo; e no Rio Grande do Norte, com redução de 12,1% para 10,2%.
O destaque também para Rondônia, que passou de 5,8% para 2,4%, a menor taxa registrada. Já a maior foi em Pernambuco, 14,2%.
As outras unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.
A taxa de desocupação mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar; em relação àqueles que estão empregados.
Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul.
Entre os homens, a desocupação ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre as mulheres ela é maior: 9,6%.
Na comparação de cor ou raça, a taxa entre brancos ficou abaixo da média nacional, 6,3%. Já entre pretos ficou em 10%; e pardos em 9,3%, ambas acima da média.
Para quem tem ensino médio incompleto, a taxa de desocupação foi a maior entre todos os níveis de instrução: 13,6%. Para aqueles com nível superior completo, a taxa é de 3,8%.
A taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, foi maior no estado do Pará, com 58,7%. A menor foi em Santa Catarina, com 26,6%.