O volume de vendas relacionado à Páscoa deve ultrapassar R$ 3,4 bilhões neste ano. Essa é a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que prevê aumento de 4,5% em relação ao ano passado, quando o comércio varejista registrou um movimento quase R$ 3,3 bilhões, em virtude da data.
Esse é o quarto avanço anual das vendas de Páscoa, que ainda se insere no contexto de retomada do consumo pós-pandemia. Nesse sentido, o montante financeiro gerado deverá ficar 15% acima do volume observado na data em 2019. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirma que a data está entre as mais relevantes para o varejo, o que representa um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor.
A previsão, segundo a entidade, é um aumento de cerca de 21,4% na importação de chocolates, correspondente a 3,35 toneladas, e de 70% na de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas do produto.
Além do chocolate e do bacalhau, a cesta típica de produtos da Páscoa – o que inclui pescados em geral, bolos, azeite de oliva, vinhos e alimentação fora de casa – deve ter a menor alta do preço médio desde 2020, de acordo com a análise do presidente da CNC.
Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram 51% das vendas. São Paulo lidera, com um volume esperado de R$ 945 milhões; seguido de Minas, com R$ 352 milhões; e Rio de Janeiro, com R$ 243 milhões.