Cinco seguranças tiveram ferimentos leves, nesta quarta-feira, durante um protesto envolvendo alunos da UERJ, Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
O ato terminou em quebra-quebra e interrompeu o trânsito no entorno do campus Maracanã da UERJ, na zona norte do Rio.
Estudantes que participaram do protesto afirmam que a confusão foi causada por manifestantes que fazem parte de um grupo radical do movimento estudantil.
Os vigilantes que ficaram feridos prestam serviço para uma empresa terceirizada responsável pela segurança do campus Maracanã.
De acordo com o comandante do Batalhão de São Cristóvão, Tenente Coronel Rogério Lobasso, por volta das sete horas da noite, alunos da UERJ fizeram uma manifestação pacífica e bloquearam o fluxo de veículos da Avenida Maracanã, na altura da Radial Oeste. A interdição da via durou cerca de 10 minutos.
Estudantes que participaram do protesto afirmaram que a confusão começou no retorno à universidade, quando um grupo promoveu um quebra-quebra e comandou uma tentativa de invasão a reitoria.
O aluno do curso de história, Pedro Rebelo, afirmou que o objetivo da maioria dos estudantes era realizar um ato pacífico, que não acarretasse em nenhum prejuízo para os trabalhadores terceirizados.
Em nota, a UERJ informou que o grupo quebrou vidraças, um balcão e chegou a chegou a danificar a fiação da entrada da reitoria, mas não conseguiu a invadir a sala do reitor.
A série de protestos na UERJ começou após os atrasos nos repasses de verbas do Governo do Estado para a universidade.
A pendência teve impacto no pagamento dos funcionários terceirizados que prestam serviços de limpeza e segurança. Além disso, a demora no recebimento dos recursos aumentou o atraso da entrega do material didático de alunos que ingressaram na universidade através do sistema de cotas.