A menos de uma semana do início do ano letivo do segundo semestre, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Federal Fluminense ainda não têm previsão para o fim da greve.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ, Cláudio Ribeiro, o Ministério da Educação não dialoga com o movimento.
Segundo o presidente Adufrj, as reivindicações do movimento de greve nas universidades públicas federais não se restringem ao reajuste salarial.
A pauta inclui a defesa do caráter público da educação e pede um orçamento adequado para as universidades funcionarem.
Em nota, o MEC reafirmou que está aberto ao diálogo e que mantém as negociações com o movimento. Sobre os recursos destinados ao Fies, Programa de Financiamento Estudantil do governo federal, o MEC afirma que não têm qualquer relação com os cortes das despesas primárias no âmbito do Ministério.
Segundo o comunicado do órgão, a abertura do crédito extraordinário ao Fies tem como objetivo garantir a manutenção dos contratos já existentes e possibilitar a abertura de novas vagas para o financiamento do segundo semestre.
Nesta quarta-feira, docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) realizam ato na reitoria da instituição e vão entregar a pauta específica de reivindicações das unidades da UFF fora de Niterói.
No dia 6 de agosto, os professores, técnicos e alunos em greve das universidades públicas do Rio de Janeiro se juntam com outros servidores federais para pressionar o governo em Brasília, no Distrito Federal.





