No DF, 1,8 mil alunos podem ficar sem aula por causa do racionamento de água

Mil e oitocentos alunos podem ser atingidos pelo racionamento de água no Distrito Federal. As escolas Caic Helena Reis, Escolas Classe da 425 e 512, de Samambaia, não têm caixa d´agua e o governo busca uma solução de emergência.

A Secretaria de Educação estuda a utilização de caixas d´agua móveis da Companhia de Água e Esgoto de Brasília (Caesb), mais ainda é preciso uma avaliação técnica do órgão.

O subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Fábio Pereira de Sousa, afirma que o governo também planeja outras alternativas.

Sonora: “Nenhuma escola será fechada. Vamos buscar soluções alternativas. Nem que seja necessário alocar os alunos em outras escolas. No máximo, o que podemos fazer é compactação de horário, até porque é só um dia o racionamento.”

Para o presidente da Associação de Pais e Alunos do DF, Luis Claudio Megiorin, o governo deve agir de forma emergencial, já que após o racionamento, as escolas precisam de dois ou três dias para se reabastecer.

Sonora: “Essa crise hídrica tem o potencial de acabar com o ano letivo em algumas escolas. E não venham nos dizer depois que vai ter reposição porque não vai ter reposição. Não é a mesma coisa a aula ser dada em condições normais e em condições de restrição como esse, com o racionamento de água.”

Outras 84 escolas sofrem com problemas estruturais em caixas d´agua no DF, como infiltração e bombas danificadas. Mas segundo a Secretaria de Educação elas não estão localizadas nas regiões do DF onde está ocorrendo o racionamento.

O governo do Distrito Federal (GDF) diz ainda que já está em processo de licitação a construção de caixas d´agua nas escolas de Santa Maria, no valor de R$ 600, com previsão das obras para início de março. Já para manutenção nas demais escolas, o governo aguarda uma decisão do Tribunal de Contas para a efetivação de um contrato já licitado.