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SP mantém para quarta volta às aulas do ensino médio na rede pública
Na capital, apenas uma das 4 mil escolas vão retomar atividades
Publicado em 05/10/2020 - 19:52 Por Eliane Gonçalves - São Paulo
O governo de São Paulo manteve a previsão de volta às aulas para estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos, o EJA, para esta quarta-feira.
Mas, na capital paulista, apenas uma das 4 mil escolas municipais confirmou que vai retomar as atividades presenciais, segundo a Secretaria de Educação do município.
Apesar das aulas presenciais terem sido autorizadas pelo governo do estado, a decisão final está nas mãos dos prefeitos. Na cidade de São Paulo só foram permitidas as atividades extracurriculares, como aulas de reforço e acompanhamento.
Além disso, a lotação máxima das salas de aula deve ser de 20%. Já a definição pela abertura ou não foi transferida para o conselho escolar de cada unidade de ensino – e só uma escola decidiu abrir as portas.
Já na rede particular, segundo o Sindicato dos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo, cerca de 80% das escolas devem retomar as atividades presenciais em todo estado. O número corresponde a cerca de 8 mil escolas. Na capital paulista, cerca de 3 mil e 200 escolas privadas devem reabrir as portas nesta quarta-feira.
Para os mais jovens, os alunos da educação infantil e do ensino fundamental a volta às aulas está prevista para o dia 3 de novembro e, nesse caso, as atividades presenciais devem ter no máximo 35% dos estudantes matriculados.
O ano letivo de 2020 termina no dia 30 de dezembro e a partir desta terça-feira, os estudantes da rede pública estadual já podem fazer a matrícula para 2021. O prazo para manifestar o interesse na vaga vai até o dia 16 de outubro para alunos já matriculados em escolas públicas do estado, e até o dia 30 para os que vão se matricular pela primeira vez.
Estudantes que estão concluindo a terceira série do ensino médio este ano, podem optar por seguir estudando e fazer um quarto ano preparatório para o vestibular.
As aulas presenciais em toda a rede de ensino foram suspensas em março, desde o começo da pandemia.
Edição: Sumaia Villela
