O Ministério da Educação negou que haja bloqueio de recursos das Universidades, já os reitores afirmam que a situação é crítica e pedem a liberação do orçamento.
O ministro da educação, Victor Godoy, convocou a imprensa, nesta quinta-feira, para negar que o dinheiro das Universidades e Institutos Federais tenha sido contingenciado. Segundo ele, houve uma limitação para o empenho de recursos até o dia primeiro de dezembro.
O ministro disse ainda que pode atender as necessidades das instituições que não possam honrar os compromissos em outubro e novembro. Para Victor Godoy, a manifestação da Andife, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, é política e visa as eleições.
O presidente da Andife, Ricardo Fonseca, justificou que não tem culpa se o decreto do Ministério da Economia foi publicado durante as eleições. O reitor argumentou não ser comum um contingenciamento no final do ano, quando os compromissos financeiros já foram assumidos.
A Andife afirma que foi feito um bloqueio linear de 5,8% para todas as instituições, o que representa mais de R$ 328 milhões, valor que, segundo a entidade, pode levar à interrupção de atividades nas universidades e instituições federais.
A União Nacional dos Estudantes convocou atos nacionais em todo o país contra o decreto do Ministério da Economia.
