A primeira escola de Engenharia das Américas e sétima no mundo, a Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está completando 230 anos este mês.
Criada no período colonial, a maior instituição federal de ensino de engenharia marcou a história do país ao formar gerações e mais gerações de renomes que ajudaram a edificar o Brasil, em várias áreas.
De Lima Barreto, passando por Carmen Portinho e Tulio Cesar Melo, até os primeiros engenheiros negros do país, os irmãos André e Antônio Rebouças, formados em 1860. Além de outros líderes políticos e sociais que pensavam o Brasil, como Paulo de Frontin, Amaral Peixoto, Hélio de Almeida e Pereira Passos.
Cláudia Morgado, diretora da Instituição, lembrou as grandes realizações da Escola na construção da infraestrutura do país e do que atualmente conhecemos por cidades.
Claudia Morgado destacou que ainda hoje a Escola se mantém em alto nível de excelência.
Para comemorar o aniversário de 230 anos, a Escola Politécnica da UFRJ entrega a medalha Irmãos Rebouças, nesta sexta-feira, no Museu Nacional, onde funcionou sua primeira sede.
Ambos notáveis pela competência profissional, foram os irmãos que projetaram, entre vários trabalhos, a Ferrovia Paranaguá-Curitiba, considerada a maior obra férrea nacional. André Rebouças se destacou também como um dos principais abolicionistas da época.
Vão receber a honraria personalidades e docentes que contribuíram para tornar a instituição mais sólida e respeitada no cenário nacional e no exterior.




