Professores da capital fluminense, Grande Rio e municípios do interior do estado foram às ruas nesta quarta-feira (22) em defesa do piso salarial para todas as carreiras da educação. O movimento também pediu a revogação do Novo Ensino Médio.
Segundo o Sepe Rj, Sindicato Estadual dos Professionais de Educação, o governo do Rio paga o pior salário do Brasil para seus educadores e as redes municipais pagam salários muito abaixo do piso.
Na capital, as más condições estruturais e o arrocho salarial têm causado carência de profissionais e superlotação de turmas.
Os professores decidiram entrar em estado de greve, que permite que a categoria possa declarar greve por tempo indeterminado em nova assembleia.
A coordenadora do Sepe, Helenita Silva, disse que a paralisação mobilizou cerca de cinco mil profissionais na cidade do Rio e que coordenadores foram recebidos pela secretária estadual de Educação, Roberta Barreto, e o subsecretário geral da Casa Civil, Adilson Faria, com avanços na conversa.
A Secretaria Municipal de Educação foi procurada sobre as demandas da categoria, mas não respondeu, informou apenas que a paralisação afetou oito escolas, impactando mais de dois mil alunos.