A proposta que trata do novo ensino médio é tema de duas audiências públicas, nesta semana, na Comissão de Educação do Senado. E o ministro da Educação, Camilo Santana, foi claro: espera que haja “um bom debate”. O texto, já aprovado pela Câmara, precisa ser votado na comissão antes de seguir para o plenário.
Entre as alterações feitas pelos deputados está a retomada da carga horária da formação básica e alterações nos itinerários, como destaca o ministro.
"A retomada das 2.400 horas para formação geral básica e flexibilização para quem ofertar o ensino técnico 80% dos alunos querem. Diminuir pulverização de itinerários que foram ofertados. Retomar a carga horária na formação geral. Chega ao senado para fazer um bom debate, entidades de classe".
No caso da formação técnica e profissional, a carga horária mínima da formação básica será de 1.800 horas. Já os cinco itinerários formativos que poderão ser oferecidos aos estudantes foram mantidos em relação ao atual ensino médio. Em áreas como linguagens, ciências da natureza e humanas, matemática e formação técnica e profissional.
O ministro Camilo Santana falou, ainda, sobre os problemas na divulgação dos resultados do Sisu, o Sistema de Seleção Unificada, no início do ano. Dados não homologados chegaram a ir ao ar.
"O erro foi que o sistema divulgou o resultado antes da hora. A decisão foi primeiro afastamos algumas pessoas responsáveis, abrimos investigação preliminar e restabelecemos novos protocolos em modo de segurança".
As audiências acontecem na tarde desta terça e na quinta com especialistas para debater a nova reforma do ensino médio. A relatora na Comissão de Educação é a senadora professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins.
