Saiba qual o caminho que o seu voto percorre até o anúncio do vencedor

Neste domingo (29), eleitores de 57 municípios do país voltam às urnas para o 2º turno das eleições municipais. E no local de votação, estará lá, a velha e conhecida urna eletrônica, presente nas eleições brasileiras desde 1996. Mas você já parou para pensar em como funciona todo o processo e votação desde o momento de registro do voto até a apuração?

Antes do início da votação, os mesários emitem na urna eletrônica a zerésima, que é um comprovante que mostra que nenhum voto foi registrado na urna antes da eleição começar.

Feito isso, a partir do horário definido pelo TSE, a votação pode ser iniciada. E assim que o eleitor aperta o botão verde para confirmar; o seu voto é embaralhado dentro do sistema da urna junto com os demais, para garantir o sigilo do voto.

Encerrada a votação, a urna eletrônica emite um boletim contabilizando todos os votos recebidos, indicando os candidatos e as legendas; além do registro de votos brancos e nulos; e quantas pessoas votaram naquela seção eleitoral. Esses boletins também são colados nas seções de votação e distribuídos para fiscais de partidos.

A versão digital do boletim de urna é lacrada e enviada para os Tribunais Regionais Eleitorais fazerem a soma dos votos. Neste ano, porém, a soma está sendo feita pelo Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com o TSE, a urna eletrônica não tem conexão com dispositivos de rede, internet ou bluetooth; além de 30 barreiras de segurança, o que garante a inviolabilidade e confiança nos resultados das urnas.

Além disso o tribunal realiza regularmente testes públicos, em que as urnas são expostas a hackers e especialistas para verificar o sistema de segurança e aprimorar suas defesas. De acordo com o TSE, nenhuma das vulnerabilidades encontradas pelos especialistas até hoje se constituiu em perigo real para o processo das eleições.