Mais de 500 já foram encontrados no Acre, Amazonas e Rondônia. Destes, ao menos 350 estão no Acre. A proposta foi feita pelo Iphan, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no Acre, com base em estudos e relatórios realizados pela Universidade Federal do Pará. Para a elaboração, foi levado em conta, entre outros aspectos, o número de sítios arqueológicos a serem tombados, critérios científicos de localização e estado de conservação.
Os geoglifos são construções de terra e escavações em formatos geométricos, como círculos e quadrados, de grandes proporções e que são melhor visualizadas quando sobrevoadas. Eles representam modificações da paisagem feitas por grupos indígenas do passado e ajudam na compreensão da ocupação amazônica.
Do ponto de vista da preservação, o tombamento não seria necessário, uma vez que já existe uma lei que protege esses sítios. Mas, o tombamento dos geoglifos contribui para a visibilidade do patrimônio, o que também é um benefício para a economia da região.
A proposta de tombamento dos geoglifos da Amazônia está sendo analisada pelo Conselho Consultivo do Iphan, em Brasília.





