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Governo reforça vigilância para evitar entrada do ebola no país

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Danyele Soares
08/08/2014 - 16:53
Brasília

O Ministério da Saúde descartou o risco de o vírus ebola chegar ao Brasil neste momento. Segundo o ministro, Arthur Chioro, não há caso suspeito atualmente no país. Mesmo assim, o governo adotou medidas para orientar e evitar que a epidemia se instale no Brasil. Também aumentou o nível de alerta do Centro de Operações de Emergência em Saúde para monitorar as informações sobre a doença no mundo. Entre as medidas que foram adotadas, está o reforço na atuação de equipes da vigilância sanitária em portos e aeroportos, a designação de hospitais de referência em todos os estados e também a distribuição de kits de proteção individual para profissionais de saúde, com macacão, máscara e luvas. Esses equipamentos foram distribuídos para a Copa do Mundo.

 

De acordo com o ministro, não é necessário pânico, mas é preciso levar informações sobre a doença. Ele também diz que o alerta da Organização Mundial da Saúde serve para que haja uma cooperação internacional para combater o vírus. O Brasil vai doar 1 milhão de reais para a organização e enviar 15 toneladas de medicamentos e material médico. E o ministro ainda destaca que as ações adotadas servem para reforçar a vigilância.

 

O secretário de vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, explicou que durante o período de incubação, ou seja, tempo entre a contaminação pelo vírus e o desenvolvimento dos sintomas, não há transmissão. Ele destacou que a febre alta é um sintoma de ebola, mas a suspeita só deve ser considerada se a pessoa esteve na Libéria, Guiné ou Serra Leoa. O secretário disse também que ainda não há confirmação científica da eficácia do soro experimental usado no tratamento de dois norte-americanos contaminados. Sobre um possível caso no Brasil, ele afirmou o país já tem equipes preparadas.

 

O Ministério da Saúde também lançou uma cartilha sobre o vírus ebola para orientar os brasileiros. O material está disponível em saúde.gov.br. A febre hemorrágica foi registrada em pelo menos 4 países da África Ocidental e já causou a morte de mais de 900 pessoas desde dezembro do ano passado. Os países que concentram os casos são Libéria, Guiné e Serra Leoa. A epidemia é a mais grave das últimas quatro décadas.

 

 



 

 

 

 

 

 

 

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