Derrubada de Morsi da presidência do Egito completa dois anos
Publicado em 03/07/2015 - 07:30 Por Apresentação Carmen Lúcia - Brasília
Há dois anos, um golpe de estado derrubava o presidente do Egito, Mohamed Morsi.
Tudo começou no primeiro aniversário do governo de Mohamed Morsi, em 30 de junho de 2013, quando milhões de manifestantes tomaram as ruas, exigindo a renúncia presidencial por causa do agravamento da crise socioeconômica.
No início, as manifestações foram pacíficas, mas se tornaram violentas com a morte de cinco manifestantes anti-Morsi durante os confrontos.
Na manhã do dia seguinte, 1º de julho, os manifestantes invadiram a sede da Irmandade Muçulmana em Cairo, capital do país, e saquearam o edifício. Mais oito pessoas foram mortas.
No dia 3 de julho, outros 16 manifestantes pró-Morsi morreram na retomada das manifestações.
O descontrole da situação e o aumento do número de mortos provocou o agravamento das crises política e constitucional.
Os militares exigiram que o presidente Mohammed Morsi deixasse o poder caso não conseguisse controlar a situação. Na noite daquele mesmo 3 de julho, o ministro da defesa, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi informou que o presidente fora afastado. Ele anunciou que a Constituição do Egito estava suspensa e que uma nova eleição presidencial seria realizada em breve.
Durante o período da transição, assumiu a presidência do Egito o presidente do Supremo Tribunal da Corte Constitucional, Adly Mansour.