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Salas de amamentação ajudam trabalhadoras a continuar aleitamento

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Sayonara Moreno
04/08/2015 - 10:00
Brasília

A Organização mundial de Saúde declara que o leite materno é indispensável pelo menos até os seis meses de vida do bebê.


Com base nessa recomendação, a legislação trabalhista brasileira determina que, no local de trabalho, toda mãe tem direito a dois descansos especiais por dia, cada um de meia hora, para ordenhar o próprio leite ou amamentar, até que a criança complete seis meses de idade.


Apesar de as salas de amamentação não serem obrigatórias, algumas empresas adotam essa prática. É o caso do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com sede no Rio de Janeiro, que há seis anos mantém um local específico para isso.


A chefe do Departamento Médico da instituição, Ana Paula Mendonça, afirma que mais de 60% das mães em período de lactação já utilizaram o espaço. Ela conta que esse tipo de atenção é reconhecido pelas funcionárias.


E por falar em instituições públicas, a servidora Marcela Achcar tem o que comemorar: no Ministério da Saúde, onde trabalha, além da sala de amamentação, os servidores têm creche. Com isso, Marcela consegue alimentar sempre a pequena Sofia, de um ano e quatro meses. Ela conta que não abriria mão desse gesto de amor.


A coordenadora dos bancos de leite humano da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Miriam Santos, explica que em casos de ordenha, é melhor usar uma colherinha ou copinho do que a mamadeira.


A bancária Kelma Costa segue a recomendação da especialista e faz questão de coletar o leite e enviar para a creche do filho Davi, de seis meses.


Há cinco anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou normas técnicas e de higiene para a instalação de salas de amamentação nas empresas interessadas. O local deve ter uma área de, pelo menos, 1,5 metro quadrado para cada poltrona de coleta e um ponto de água fria e lavatório - além de equipamentos, utensílios adequados e um ambiente tranquilo e acolhedor.

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