Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas em Rondônia para diminuir o custo de produção do pirarucu e também para atrair os investidores para etapa de processamento do peixe.
De acordo com o governo do estado, em um dos projetos, o Piraleite, a criação do pirarucu é associada à produção de gado leiteiro. A água e os resíduos da ração dos peixes são usados para irrigar o pasto. Os resultados são lucrativos. A produção de peixe dobrou por tanque e a de leite passou de seis litros por dia por hectare para 100 litros.
Em um outro projeto que visa diminuir os custos na piscicultura, os pesquisadores usam uma espécie de armadilha com diferentes tipos de peixes. Os filhotes de pirarucus são colocados em tanque grande com outras espécies de peixes filhotes. Quando a ração é jogada nos tanques, os peixes de outras espécies são devorados pelos pirarucus.
Com o método, os pirarucus que consumiam 16 quilos de ração em um mês, passam a consumir apenas cinco quilos, ou seja, o custo com alimentação do criatório cai 70%.
O pirarucu é um peixe muito consumido na Amazônia. É considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo e pode atingir três metros e pesar até 200 quilos. O pirarucu é uma espécie nativa e encontrada nos rios da bacia amazônica.





