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PF desarticula grupo suspeito de comércio ilegal de pedras preciosas

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Sayonara Moreno
26/11/2015 - 16:08
Brasília

Uma organização criminosa que atuava no comércio ilegal e na exportação massiva de minérios e pedras preciosas foi desarticulada, nesta quinta-feira (26), pela Polícia Federal.

 

Segundo as investigações, a organização atuava em dois grupos: um composto por empresários do ramo e pequenos comerciantes de joias, que atuavam na comercialização ilegal de pedras preciosas, e outro por autônomos e pequenos empresários, que comercializariam títulos da dívida pública e moeda estrangeira em transações financeiras envolvendo bancos da Venezuela.

 

A Polícia Federal suspeita que a movimentação com moedas e títulos esteja ligada aos processos de lavagem de dinheiro do grupo criminoso. Mas os investigadores já identificaram que o minério e as pedras preciosas eram enviados para Dubai, passando por Portugal, Bélgica e Israel.

 

A operação Soldner foi deflagrada em Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Pará, Pernambuco e Tocantins, onde 200 policiais cumpriram, ao mesmo tempo, dez mandados de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e conduziram 29 pessoas para prestar depoimento.

 

A movimentação financeira do grupo foi estimada em R$ 500 milhões. E os investigados podem responder por crimes, como usurpação de matéria-prima da União e formação de organização criminosa.

 

Também na manhã desta quinta (26), a Polícia Federal cumpriu 22 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão nas cidades baianas de Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Jequié, Salvador e também em São Paulo. A Operação Patente foi deflagrada para reprimir o tráfico de drogas nesses municípios, onde a Polícia apreendeu drogas, armas, dinheiro, carros e imóveis comprados com dinheiro do tráfico. Segundo a PF, os presos devem responder por tráfico de drogas e aguardam julgamento.

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