A Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas criou um Comitê de Apoio ao Monitoramento, Prevenção e Controle dos casos de Microcefalia no estado. A doença é caracterizada pela malformação do cérebro e pode causar sequelas em recém-nascidos.
A primeira reunião do grupo foi realizada nessa segunda-feira (30), quando foi definida uma agenda de trabalho com reuniões semanais.
Eles discutiram fluxos de atendimento que devem começar a ser organizados para atender possíveis casos suspeitos de Zika vírus, principalmente em gestantes. A doença é transmitida pelo vírus Aedes aegypti, também responsável pela dengue e pela chikungunya.
O comitê também definiu alguns eventos que deverão ser realizados para capacitar os profissionais da rede de saúde, da capital e do interior do estado, no manejo clínico de pacientes que venham a apresentar sintomas da infecção.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, além dessas medidas, é importante que a população seja bem orientada para que haja um reforço no combate à proliferação do mosquito.
As grávidas também devem fazer o pré-natal de forma correta, buscando acompanhamento médico desde o primeiro mês da gestação.
Pedro Elias informou ainda que há apenas um caso de Zika vírus confirmado até o momento no estado, mas que é preciso estar alerta e preparado se houver um aumento.
O Amazonas registra uma média de 3 a 5 casos por ano de microcefalia. Em 2015 já foram três, sem associação com o Zika vírus.
A preocupação com a microcefalia surgiu após um surto da doença no nordeste.





