Os hospitais Albert Swaitzer e Rocha Faria que pertenciam à rede estadual e foram municipalizados já estão sendo administrados por uma organização social. Por meio de dois contratos, que somam cerca de R$ 260 milhões, a prefeitura do Rio de Janeiro repassou por seis meses a gestão das unidades à organização Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus.
Servidores estatutários já estão sendo remanejados para outras unidades da rede estadual já que todos os funcionários dos dois hospitais agora vão ser contratados pela OS.
A transição causou transtorno a alguns pacientes nesta quinta-feira. O eletricista Jovenil alves da Silva ficou internado no Albert Swayzer após sofrer um acidente de carro. Todos os meses precisa fazer o acompanhamento das cirurgias realizadas.
Maria do Socorro Viana, avó do menino Caique, que foi eletrocutado ao passar por uma catraca na estação do BRT em Madureira no dia 27 de janeiro e segue internado no Albert Sweitzer também relata problemas.
Já o secretário de governo da prefeitura, Pedro Paulo Carvalho, fez um balanço positivo do primeiro mês de municipalização. De acordo com ele, uma fila de cirurgias atrasadas foi zerada e as dívidas com fornecedores quitadas.
O contrato para a gestão do hospital também prevê uma reorganização das unidades com ampliação de algumas áreas, além de reformas e compras de equipamentos.
Apesar do protesto de servidores, Pedro Paulo defendeu a gestão feitas pelas OS e afirmou que a prefeitura está aperfeiçoando as medidas de fiscalização.
O secretário disse ainda que as contas das organizações sociais serão padronizadas daqui pra frente com base nas tabelas do SUS e que parentes dos donos das organizações não vão poder integrar a administração das unidades.
Os hospitais Albert Swaitzer e Rocha Faria foram municipalizados no começo de janeiro, porque os serviços estavam sendo realizados de foram precária com a falta de verbas decorrente da crise financeira do estado.





