Após o ataque terrorista em Nice, na França, o governo brasileiro vai rever e intensificar as ações de segurança nos Jogos Olímpicos para reduzir riscos de atentados no evento.
De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os órgãos de inteligência vão reforçar a proteção nos locais por onde os turistas entram no país e também ampliar, por exemplo, o uso de detectores de metal.
O ministro informou que as autoridades brasileiras já pediram informações a França sobre a notícia de que um brasileiro ligado ao Estado Islâmico teria planejado atacar a delegação francesa. Mas o país não confirmou a informação.
Ele explicou que todas as 206 nações que vão participar do evento foram classificadas em relação ao nível de risco que correm.
Raul Jungmann detalhou que essas delegações merecem uma atenção especial e que tudo foi bem articulado: desde a região onde ficarão alojadas até o deslocamento aos locais das competições e ao embarque e desembarque.
Ele destacou ainda que tudo é monitorado, inclusive as redes sociais, e que o Brasil cumpriu com todas as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Na avaliação do professor Eurico Figueiredo, diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense, o Brasil fez o “dever de casa” nos outros mega eventos que realizou, como a Copa do Mundo e a Jornada Mundial da Juventude. Ele comentou qual a expectativa para a Olimpíada.
Ao todo, 40 mil homens das Forças Armadas vão trabalhar na segurança do evento. Só no Rio de Janeiro, serão quase 23 mil militares.
