Sem férias escolares ou feriados municipais, a realização dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro representam desafio de igual tamanho que os Jogos Olímpicos. Esta é a avaliação do secretário-executivo da prefeitura, Rafael Picciani.
Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (30), o secretário apresentou o esquema de transporte da cidade durante o evento.
Com menos delegações e menor número de atletas, nos Jogos Paralímpicos não haverá faixas exclusivas, mas a recomendação de Rafael Picciani continua sendo o uso de transporte público.
O diretor de Operações da Cet Rio, Joaquim Diniz, pede que a população da área de Copacabana evite usar o carro de 08 a 11 de setembro e de 16 a 18 de setembro em razão das interdições provocadas pelas provas de rua.
O Plano de Mobilidade Paralímpico prevê dois serviços especiais de BRT. Um que liga o Jardim Oceânico ao Centro Olímpico e outro que conecta Vicente de Carvalho ao Terminal Paralímpico no Recreio. Será possível utilizá-los com qualquer RioCard.
A linha 4 do metrô, que liga a Barra da Tijuca a Ipanema, volta a funcionar no dia 5 de setembro, dois dias antes da abertura oficial dos Jogos Paralímpicos, mas apenas para quem tem credencial.
Durante o evento, quem tem ingresso também poderá usar a nova linha do metrô. Diferentemente da olimpíada, o acesso à linha 4 poderá ser feito também com Rio Card comum ou cartão unitário do metrô. O Rio Card Olímpico, que custa R$ 25 para um dia, continua sendo vendido durante os Jogos Paralímpicos.
Uma novidade é que as pessoas com mobilidade reduzida vão contar com um serviço de ônibus que vai fazer a ligação entre as áreas de competição e o transporte público.





