Negado recurso de policiais envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli
Publicado em 05/10/2016 - 11:51 Por Ícaro Matos - Rio de Janeiro
A Justiça do Rio negou recurso de seis policiais militares envolvidos na morte da juiza Patrícia Acioli. Em decisão unânime, os desembargadores da terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mantiveram as penas estipuladas para os PMs no julgamento em primeira instância.
O tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira, apontado como mentor do crime, e o tenente Daniel Benitez, executor da juíza, pegaram 36 anos de prisão em regime fechado.
O sargento Charles Tavares e os cabos Alex Ribeiro Pereira e Sammy dos Santos Quintanilha foram condenados a 25 anos, também em regime fechado.
O soldado Handerson Lents recebeu pena de quatro anos e seis meses em regime semiaberto. Todos eles também foram expulsos da Polícia Militar.
Patrícia Acioli foi morta em agosto de 2011. Ela foi executada com 21 tiros, em uma emboscada na porta da casa onde morava, em Piratininga, região oceânica de Niterói, na região metropolitana do Rio.
Patrícia era juíza titular da Quarta Vara Criminal de São Gonçalo, também na região metropolitana.
As investigações do crime revelaram que o assassinato da magistrada foi motivado por sua atuação em processos envolvendo policiais participantes de milícias e grupos de extermínio.
Ao todo, 11 policiais militares foram denunciados por participação na morte de Patrícia. Todos eles já foram condenados em primeira instância.