Polícia Civil do Rio faz reprodução simulada da morte de Maria Eduarda; PMs não compareceram
A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro fez nesta quarta-feira a reprodução simulada da morte da menina Maria Eduarda da Conceição. Ela foi atingida por três tiros dentro da escola municipal em estudava em Acari, zona norte do Rio de Janeiro, durante confronto entre policiais militares e homens armados.
Um dos tiros que atingiu a garota de 13 anos de idade partiu do fuzil usado por um dos PMs. Os dois policiais militares que participavam da ação não compareceram à reconstituição alegando razões de segurança.
O advogado que acompanha a família de Maria Eduarda, João Tancredo, diz que a ausência era esperada.
A mãe de Maria Eduarda, Rosilene Ferreira, diz que ainda quer encontrar com policiais militares e que tem sido difícil os últimos dias.
Maria Eduarda morreu no 30 de março. No mesmo dia, foi divulgado um vídeo em que os policiais militares aparecem atirando a queima roupa em dois suspeitos já caídos no chão do lado de fora da escola.
