Ao longo desse tempo, o código de trânsito recebeu várias atualizações, como a Lei Seca, a penalização da conduta de dirigir falando ao celular e a obrigatoriedade da cadeirinha de bebê, na tentativa de se buscar uma perfeição das normas e reduzir o número de acidentes.
Mesmo considerada boa por especialistas, a legislação ainda não tem sido suficiente para tirar o Brasil de uma posição nada invejável no ranking mundial de mortes no trânsito: o quarto lugar, depois da China, Índia e Nigéria.
Os dados oficiais mais recentes sobre mortalidade, do Ministério da Saúde são de 2015, quando 38 mil e 651 morreram vítimas de acidentes de trânsito; 11% inferior a 2014, mas ainda elevado para a Organização das Nações Unidas, que espera reduzir as ocorrência à metade, em 2020.
São Paulo foi o estado que mais conseguiu reduzir o número de vítimas fatais: passou de 7 mil e 303 em 2014 para 6 mil e 134, em 2015. Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 709 mortes a menos, e Bahia, com uma diferença de 472.