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Grupo quer melhorar atendimento de crianças com microcefalia no Rio

Saúde
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Joana Moscatelli
14/10/2017 - 09:00
Rio de Janeiro

Pais, representantes de órgãos de saúde e deputados estaduais criaram um Grupo de Trabalho Multidisciplinar para melhorar o atendimento de crianças com microcefalia no Rio de Janeiro. Mãe de Miguel Ângelo, de 1 ano e 4 meses, Thamires Sãofercil, conta que falta preparo dos postos de saúde e clínicas de família para atendimento de bebês com essa condição nos municípios do estado.

 

Moradora da Taquara, na Zona Oeste da cidade, Vivian de Barros leva três horas para chegar com seu filho de 1 ano no Instituto Nacional Fernandes Figueira, referência no tratamento de bebês com microcefalia no estado.

 

Segundo a médica e pesquisadora do Instituto Fernandes Figueira, Elisabeth Moreira, falta investimento no desenvolvimento dessas crianças.

 

A coordenadora da Pediatria do Instituto do Cérebro, Fernanda Fialho relatou a dificuldade da Secretaria Estadual de Saúde em disponibilizar os anticonvulsivos para as crianças.

 

Diante dos problemas apontados por mães e pais dos bebês durante a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado, a Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência marcou o primeiro encontro do Grupo para o dia 18 de outubro, no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, na Zona Sul da capital fluminense.

 

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, de novembro de 2015 a setembro de 2017, foram notificados 1016 casos de microcefalia em bebês no estado do Rio.

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