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Governo do DF assina contratos com catadores para galpões de triagem de recicláveis

Lixão da Estrutural
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Sumaia Villela
20/01/2018 - 09:55
Brasília

Oito cooperativas de catadores de material reciclável, que atualmente vivem dos resíduos encontrados no Lixão da Estrutural, assinaram contrato com o governo do Distrito Federal para trabalhar em cinco galpões de triagem alugados pelo GDF. O acordo é uma das medidas necessárias para acabar com o maior lixão da América Latina.

 

O governador Rodrigo Rollemberg  garantiu que o fechamento do lixão está sendo feito com a inclusão produtiva dos catadores que dependem do local para viver.

 

O governo anunciou ainda a entrega de 800 equipamentos para os galpões de triagem, como balança eletrônicas, empilhadeiras e esteiras. Também foram assinados contratos com sete cooperativas de catadores para fazerem a coleta seletiva em dez regiões.

 

Catadores da Estrutural, no entanto, afirmam que a alternativa encontrada pelo governo está longe da ideal. O representante do Movimento Nacional de Catadores e membro de uma das cooperativas do lixão, Ronei Alves da Silva, lembra que o prometido foi a construção de 12 centrais de triagem, e não o aluguel dos espaços, além da implantação de uma coleta seletiva mais ampla.

 

Admitindo que a diminuição de resíduos entregues aos catadores será uma realidade, o GDF criou uma compensação financeira temporária. Os trabalhadores dos galpões vão ter direito 360 reais por mês, mais uma remuneração por tonelada de resíduos separados, que varia entre 250 reais a 350 reais.

 

Um contrato de capacitação profissional também foi assinado com o Senai e a Federação das Indústrias do Distrito Federal.

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