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Operação da Polícia Militar na Favela da Rocinha deixa seis feridos

Segurança Pública
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Fabiana Sampaio
25/01/2018 - 22:03
Rio de Janeiro

Até o fim da noite desta quinta-feira seis pessoas ficaram feridas durante grande operação da Polícia Militar na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a PM, dos feridos, três seriam criminosos, dois são policiais, um deles estava em estado grave, e um era morador da comunidade.

 

Eles foram socorridos para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, também na zona sul. Uma pessoa foi presa e foram apreendidos sete  fuzis apreendidos, quatro pistolas e uma granada.

 

A PM informou que houve intenso confronto entre as equipes policiais e criminosos em diferentes pontos da comunidade. A base da UPP na Rocinha chegou a ser atingida por tiros.

 

Moradores relataram nas redes sociais que tiveram que ficar presos em casa para se proteger de balas perdidas. Postos de saúde tiveram que fechar. O tiroteio foi ouvido até em bairros mais distantes como o Jardim Botânico.

 

Na parte da tarde, algumas pessoas tentaram fechar a Av. Niemayer, uma das principais da região, e um ônibus foi incendiado, interditando completamente a via nos dois sentidos.

 

A ação contou com agentes de várias unidades da Corporação como o COE,  Comando de Operações Especiais, Bope, Batalhão de Operações Especiais e Batalhão de Choque. Desde setembro a Rocinha conta com reforço de unidades da Polícia Militar em ações diárias.

 

No fim da noite de quinta-feira, a PM informou que a operação ainda estava em andamento.

 

A favela do Jacarezinho, na zona norte, também viveu um dia de tensão. Outra grande operação foi realizada, dessa vez, pela Polícia Civil.

 

A ONG Rio de Paz, filiada ao Departamento de Informações Públicas da ONU, que fica em uma das sete vias de acesso à comunidade, foi atingida por um tiro. Ninguém ficou ferido já que a sede estava vazia.

 

A intensa troca de tiros nas proximidades da estação de trem Jacarezinho afetou  a circulação de uma das linhas da Central do Brasil, por quase duas horas.

 

Durante a operação a Polícia Civil prendeu o traficante Wellington de Souza Macedo, conhecido com Caolho.

 

Várias operações estão sendo realizadas na comunidade depois das mortes de dois agentes da polícia civil, ocorridas em agosto do ano passado e em janeiro deste ano.

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