Durante reunião com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em Brasília, nessa quarta-feira, o governador do Acre, Tião Viana, reforçou a importância do apoio federal às vítimas da forte chuva em Rio Branco. No último dia 14, uma tempestade de 12 horas fez igarapés da cidade transbordarem. Vinte bairros ficaram alagados.
A solicitação de emergência do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, já foi aceita pelo ministério e Helder Barbalho garantiu o envio de mil cestas básicas, mais de 700 kits de limpeza, além de kits de higiene, colchões e outros materiais. O ministro informou que a ajuda humanitária já está a caminho do Acre.
Um outro problema que preocupa os acrianos é a cheia dos rios. Depois de ultrapassar a cota de transbordo, que é de 14 metros, no último domingo, o Rio Acre vem dando sinais de vazante desde terça-feira. Em marcações em outras cidades como Brasileia, Xapuri e Capixaba, o Rio Acre também já baixou. O Parque de Exposições da capital foi disponibilizado como abrigo e tem capacidade para receber 160 famílias.
Já o Rio Madeira, de acordo com a Defesa Civil, na região do Abunã, registra pequena elevação, mas não afeta o tráfego de veículos na BR-364. Porém, a previsão para os próximos dias é de chuva acima da média na bacia do Madeira, de acordo com o Cemaden, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
O diagnóstico foi apresentando em reunião nessa quarta-feira com representantes dos governos do Acre e de Rondônia, de órgãos como a Agência Nacional de Águas, Ministério do Meio Ambiente, Polícia Rodoviária Federal, e também das empresas responsáveis pelas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio.
Um próximo encontro está marcado para esta sexta-feira, dia 23, para analisar novos dados e traçar estratégias em caso de uma subida repentina do Rio Madeira.
