Em São Paulo, centrais mantêm atos de protesto na Praça da República e na zona norte da cidade
Apesar da decisão de concentrar o ato do 1º de Maio em Curitiba, o tradicional protesto do Dia do Trabalhador realizado na Praça da República, em São Paulo, foi mantido. O ato foi organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical e pelos movimentos Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Além das críticas feitas à reforma trabalhista e outros projetos considerados prejudiciais aos trabalhadores, o protesto foi contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No local também foi feito um minuto de silêncio para os afetados pelo desabamento do prédio no centro de São Paulo. Lideranças afirmaram que a falta de políticas de habitação popular do estado motivou a ocupação do imóvel.
As falas políticas se uniram à música. Na programação estavam artistas como Liniker e Leci Brandão. A organização do evento calculou o público presente em 10 mil pessoas. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Militar não faz mais o cálculo de manifestantes.
Já na zona norte da cidade foi realizado o ato da Força Sindical. O presidente da central e também deputado federal, Paulinho da Força, rebatizou o 1º de Maio como dia do desemprego, em referência aos cerca de 13 milhões de brasileiros desempregados.
Protestos marcaram o dia do trabalhador também em outras regiões do país. Grandes centros como Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador também tiveram manifestações.