Publicado em 11/06/2018 - 21:11 Por Leandro Martins - Brasília
Duas semanas depois do fim da greve dos caminhoneiros, os brasilienses ainda enfrentam dificuldade para comprar gás de cozinha.
São pessoas como o aposentado Dilberto Castro, morador do Paranoá. Ele procurava por um botijão de 13 quilos no depósito do bairro, sem sucesso, e comentou há quanto tempo está tentando conseguir gás:
De acordo com os comerciantes, o motivo agora não é o desabastecimento, enfrentado no período da paralisação nas rodovias. Eles relatam que o produto está vindo da distribuidora, mas em quantidade bem abaixo da média.
No depósito em que o senhor Dilberto tentava adquirir o gás, o estoque do vendedor, Adriano Barbosa, tinha acabado há pouco tempo. O carregamento diário, que recebe da distribuidora, havia chegado apenas meia hora antes; só que insuficiente:
Outro varejista de gás no Paranoá, Francisco Martins, também não consegue atender à clientela com a quantidade de produto que vem recebendo:
O vendedor de gás na Vila Planalto, Damião Soares, estava com o depósito vazio ainda no início da tarde. Ele relata o que escuta dos distribuidores quando pede mais botijões do que lhe oferecem:
O presidente do Sindvargas, Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás do DF, Sérgio Costa, explica o motivo pelo qual os varejistas estão recebendo menos botijões do que pedem:
Em todos os depósitos visitados pela reportagem nesta segunda-feira, o botijão de 13 quilos estava sendo vendido a R$ 75.