A estudante de educação física Gabriela Nascimento Moraes, de 23 anos, que teve o intestino perfurado ao se submeter a uma lipoaspiração, saiu nessa quinta-feira (2) do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Federal Cardoso Fontes, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A cirurgia ocorreu no último dia 10 de julho com a médica Geysa Leal Corrêa, em Niterói, na região metropolitana da capital fluminense.
Gabriela está em um quarto, no hospital. Ela precisou passar por duas cirurgias. Na última, que durou seis horas, os médicos tiveram que retirar 20 centímetros do intestino.
A estudante está internada desde o dia 18 de julho. De acordo com o advogado Guilherme Frederico, que defende a família da vítima, nesta sexta-feira (3) será possível saber quando Gabriela Moraes poderá ser ouvida pela polícia.
Segundo a Polícia Civil, a médica Geysa Leal Corrêa, especializada em otorrinolaringologia, fazia procedimentos estéticos em sua clínica.
Ela já está sendo investigada pela morte da pedagoga Adriana Ferreira Pinto, de 41 anos, que morreu seis dias após uma lipoescultura feita no dia 16 de julho.
Geysa responde a mais três processos por erro médico, em procedimentos estéticos. O marido da pedagoga disse que ela fez uma lipoaspiração no abdômen e um implante de gordura no bumbum.
Adriana passou mal em casa, foi levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas já chegou sem vida.