Criado em 1986, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é um alerta à população quanto às inúmeras doenças e mortes relacionadas ao tabagismo. A data também pretende reforçar ações que sensibilizem a população quanto aos prejuízos ambientais e de saúde causados pelo tabaco.
Afinal, o cigarro além de ser responsável pela derrubada de árvores; é causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas.
Mas, esta conscientização referente aos verdadeiros efeitos do cigarro nem sempre esteve presente nos meios sociais. Pelo contrário. Fumar já foi sinônimo de status, elegância e poder. Muitos meninos fumavam como forma de marcar a transição para o mundo adulto. Já algumas mulheres e meninas utilizavam o cigarro para mostrar... liberdade.
Segundo pesquisadores, no início do século XIX, a escritora Amandine Aurore Lucile Dupin, conhecida pelo pseudônimo George Sand, gostava de fumar charuto cubano. Mais tarde, no início dos anos 50, atrizes como Bette Davis e Audrey Hepburn ostentavam isqueiro e cigarreira.
Hoje tudo é diferente: o que no passado era moda, agora é considerado uma epidemia mundial, que mata quase 6 milhões de pessoas por ano, sendo que mais de 600 mil são fumantes passivos, que recebem toda a fumaça dos fumantes com quem convivem.
A Organização Mundial de Saúde já considera o tabagismo um dos maiores problemas de saúde pública que a sociedade enfrenta.
E se nada for feito, o Instituto Nacional do Câncer destaca uma estatística preocupante: a partir de 2030, por causa do tabaco, mais de 8 milhões de pessoas devem morrer,por ano no mundo.
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