A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária por 30 dias, de de Danielle Cândido Cardoso, apontada como autora do procedimento estético realizado na microempresária Fernanda de Assis, de 29 anos. A jovem acabou morrendo no último sábado, vítima de complicações causadas pela intervenção.
A prisão foi pedida pelo delegado responsável pelo caso, Roberto Ramos. Segundo ele, Daniele, que não é médica, teria cobrado mil reais para fazer um preenchimento nos glúteos e nos lábios de Fernanda. A intervenção foi realizada na casa da própria vítima, em Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio de Janeiro.
O delegado também informou que Danielle vai responder por homicídio e exercício ilegal da profissão.
Antes de morrer, Fernanda ainda chegou a ser internada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste do Rio. Ela se submeteu ao procedimento no dia 4 deste mês e começou a se sentir mal na última quinta-feira.No dia seguinte e foi levada para o hospital.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que Fernanda deu entrada no Albert Schweitzer, com edemas nos glúteos e rosto. Ainda segundo o órgão, ela também afirmava estar com dificuldade para respirar.De acordo com o texto, a causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória provocada por embolia pulmonar.
Além do caso de Fernanda, a Polícia Civil investiga outros três casos de mortes de mulheres devido a complicações após a realizações de procedimento estéticos, ocorridos no Rio, no segundo semestre deste ano.
O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, é investigado pela morte da bancária Lilian Calixto. Patrícia Silva dos Santos, conhecida como “Paty Bumbum”, e Valéria dos Santos Reis, respondem pela morte da modelo Mayara dos Santos. Já a médica Geysa Leal Correa, é investigada pela morte de Adriana Ferreira Pinto.