O Ministro da Saúde lançou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, uma ação integrada para os hospitais federais no Estado. Luiz Henrique Mandetta prometeu fazer uma análise profunda da situação de atendimento e gestão das seis unidades.
A medida quer otimizar o funcionamento dos hospitais e qualificar a assistência, agilizando o atendimento à população. A ação articulada será uma parceria do Ministério com a Secretaria de Modernização do Estado, ligada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e contará com profissionais dos hospitais de excelência do país como Sírio-Libanês e Albert Einstein, em São Paulo.
Estão previstas três etapas: diagnóstico de cada unidade, definição da estratégia de gestão e, por último, a implementação das medidas necessárias.
Em conversou com jornalistas, Mandetta previu que as ações podem gerar impacto a curto e longo prazo, e que esses hospitais poderão posteriormente transferir tecnologia e conhecimento para as unidades das redes municipais e estadual.
O ministro disse que não há uma prioridade e que foi criado um conjunto de indicadores muito bem avaliados para que os serviços possam funcionar bem.
O ministro ainda falou sobre influências de políticos na gestão das unidades de saúde, ressaltando que o critério técnico vai prevalecer. E aqueles que não corresponderem ao trabalho serão retirados, conforme orientação do presidente Jair Bolsonaro. Mandetta ainda destacou as medidas para garantir a transparência no acesso da população aos hospitais.
No caso específico dos hospitais federais do Andaraí, Bonsucesso e Cardoso Fontes será implantado o projeto Lean nas Emergências, que já deu resultados em 36 unidades do país, com redução no tempo de atendimento e alta dos pacientes.
Outro método proposto é o uso da Telemedicina para qualificação do cuidado e redução de riscos aos pacientes em UTIs pediátricas e neonatais.
A rede federal do Rio de Janeiro conta com mais de 1.600 mil leitos em seis hospitais federais: Hospital Federal do Andaraí (HFA), Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Hospital Federal Cardoso Fontes (HFCF), Hospital Federal de Ipanema (HFI), Hospital Federal da Lagoa (HFL), Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE).
O custeio de todas essas unidades chega a R$ 2,2 bilhões por ano.