O corpo do menino Kauan Pimenta Peixoto, de 12 anos, foi enterrado na tarde dessa segunda-feira (18), em Nilópolis, na baixada fluminense, sob protestos de familiares e amigos. 
Ele foi morto a tiros no sábado (16) à noite durante ação da Polícia Militar na favela da Chatuba, em Mesquita, também na baixada.
Familiares do menino afirmaram que ele tinha saído de casa para comprar um lanche quando foi atingido e acusaram policiais militares de terem atirado no jovem.
Ele não morava na comunidade e estava passando o fim de semana com o pai. Dois tiros teriam acertado Kauan.
Revoltados, parentes e amigos do menino protestaram durante e após o enterro com cartazes pedindo justiça.
Em nota, a Polícia Militar informou que policiais do Batalhão de Mesquita faziam um patrulhamento em uma via da Chatuba, quando foram atacados por criminosos armados.
A nota afirma que o conflito não teria deixado nenhum ferido ou morto. E ressalta que Kauan foi encontrado na retaguarda do confronto, caído no chão e que ele foi socorrido ao hospital.
Ainda segundo a Polícia Militar, os marginais teriam fugido e na ação foram apreendidos drogas, três rádios transmissores e dinheiro.
A Polícia Civil informou que o caso foi transferido da Delegacia de Mesquita para a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense e que diligências estão em andamento para apurar o caso. Segundo a nota, seis policiais militares envolvidos foram ouvidos nessa segunda-feira.
