O Rio de Janeiro registrou duas mortes por febre chikungunya este ano. Ambos ocorreram na capital. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado.
No ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde contabilizou 18 óbitos pela doença.
De acordo com o balanço mais recente, divulgado na última quarta-feira (24), foram registrados quase 16 mil casos de chikungunya, no estado, desde o início do ano.
Os números revelam um aumento de aproximadamente 7,7% na comparação com o mesmo período de 2018.
Pouco mais de um terço dos registros se concentram na capital, que responde por 5.398 do total de casos.
De acordo com a Secretaria de Saúde, diversas medidas foram adotadas para combater focos do mosquito Aedes aegypti. Entre elas, estão ações com drones para identificar os criadouros, visitas aos 36 municípios com os maiores índices de proliferação do inseto, distribuição de material informativo, disponibilização de larvicida às prefeituras e realização de atividades nas escolas estimulando crianças e adolescentes a adotarem medidas preventivas em casa.
A pasta informa que está capacitando 2 mil profissionais de saúde para melhorar o atendimento dos pacientes com sintomas, não apenas de febre chikungunya, mas, também, de dengue e zika que são igualmente transmitidas pelo Aedes aegypti.
Essas outras duas doenças, no entanto, tiveram redução no número de casos na comparação com 2018. O balanço divulgado pela Secretaria de Saúde revela 7.811 diagnósticos para dengue e 417 de zika.
No mesmo período do ano passado, foram registrados 8.195 casos de dengue e 1.269 de zika.





