As três bases de proteção etnoambiental da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, serão reconstruídas e reabertas, depois passarem quatro anos desativadas, de acordo com a Funai.
São elas: a base Demarcação, no rio Mucajaí; a Kore-korema, no rio Uraricuera; e a Serra da Estrutura, no afluente do Mucajaí.
Segundo o coordenador de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai, Bruno Pereira, a área está sob forte pressão de garimpo ilegal, o que representa uma ameaça à biodiversidade e aos povos indígenas das etnias Yanomami, Yek’wuana e também dos que vivem isolados.
O coordenador informou que os indígenas, que reivindicam a reabertura das bases, vão atuar em parceria com a Funai na defesa de seus territórios.
Além dos indígenas e de servidores da Funai, as bases de proteção vão contar com policiais militares e federais e ainda militares do Exército.
O coordenador de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai informou que as datas de reabertura das bases não serão reveladas por questão de segurança, mas a ideia é que todas estejam funcionando até o final do ano que vem. Mas ele adiantou que a primeira delas deve entrar em operação em três meses.
A reportagem não conseguiu contato com as associações indígenas que atuam no estado de Roraima, como a Hutukara Yanomami.