Publicado em 14/06/2019 - 12:13 Por Priscilla Mazenotti - Brasília
Dezessete mil trezentos e sessenta e um condenados estão cadastrados no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O número é bem superior, 165% a mais, que no semestre passado. A meta é chegar a 65 mil até o final do ano.
Os dados estão no relatório semestral da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, divulgado no início da semana pelo Ministério da Justiça.
E para que serve este banco de perfil genético? Ele ajuda os peritos nas investigações e é importante para os casos de prova de inocência ou condenação.
O uso desse banco genético tem sido importante. Ele ajudou a resolver 825 investigações de crimes, neste primeiro semestre.
Além disso foram processados, neste banco de dados mais de 9 mil vestígios de local de crime.
É que desde 2012 é obrigatória a identificação do perfil genético de condenados por crimes com violência de natureza grave contra pessoa, praticados dolosamente - aqueles intencionais.
Atualmente, 20 laboratórios em estados diferentes, sendo 18 estaduais, um no Distrito Federal, e o da Polícia Federal (PF) cuidam desse material.