Coronavírus: Secretaria de Saúde do Rio lança guia específico para povos e comunidades tradicionais
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro preparou um material específico para os povos e comunidades tradicionais do estado, além de imigrantes e refugiados, com dicas personalizadas para esses grupos. O objetivo da iniciativa é garantir o acesso à informação e aos serviços de saúde nesse período de pandemia.
Povos e Comunidades Tradicionais são definidos como: “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição".
Entre esses grupos estão aldeias indígenas, assentamentos, terreiros, ribeirinhos, caiçaras e os quilombolas. As principais áreas de concentração desses grupos no Estado do Rio de Janeiro são Parati, Angra dos Reis, Maricá, a Baixada Fluminense, entre outras.
Com o objetivo de melhorar o nível de saúde dessas populações, através de ações e iniciativas que reconheçam suas particularidades, o Ministério da Saúde, instituiu a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta.
Já para os imigrantes e refugiados, o guia de orientações reforça que todos em solo brasileiro podem receber atendimento no Sistema Único de Saúde, e garante que a condição de permanência no país não interfere no atendimento. Além disso, informa que a apresentação de documento de identificação é recomendada, mas não é obrigatória.
Para ambos os públicos, o material traz informações importantes sobre os sintomas de coronavírus, especialmente os sinais de agravamento e quando é necessário buscar atendimento. O guia digital está disponível para ser compartilhado e pode ser baixado gratuitamente no site coronavirus.rj.gov.br




