Trabalhadores do Samu do Rio fazem protesto contra demissões

Publicado em 21/09/2020 - 17:25 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

Trabalhadores do Serviço Médico de Urgência (Samu) do município do Rio de Janeiro realizaram nesta segunda-feira (21) um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa do estado. Cerca de 30 profissionais reivindicaram melhores condições de trabalho e a manutenção do emprego no serviço de urgência, cuja gestão sofreu mudanças recentes.
Desde o último sábado, a administração do Samu passou a ser responsabilidade do governo do estado, por meio da Fundação Saúde, que assinou um contrato no valor mensal de R$ 14 milhões.
Carregando cartazes, os manifestantes entoaram frases contra as demissões, que começaram a acontecer no início deste mês, após a publicação de um edital de seleção para a contratação de novos profissionais.
O Samu oferece atendimento em situações de urgência e emergência. Funciona com uma central de regulação, que é o núcleo responsável pelo recebimento das chamadas e o despacho do atendimento, de acordo com a ocorrência. A central de regulação tem um sistema de tecnologia, que garante o acompanhamento em tempo real das respostas assistenciais.
Mas, durante a pandemia de covid-19, o sistema, que até então era administrado pela empresa OZZ Saúde, passou por uma crise, com salários atrasados e ambulâncias paradas por falta de manutenção.
O Samu é o primeiro serviço de saúde a ser transferido para a Fundação Saúde, dentro da nova modelagem de gestão que prevê a substituição gradual de todas as organizações sociais no setor de saúde.
A partir de agora, o serviço vai operar com uma estrutura de 60 ambulâncias – sendo 15 de suporte avançado, tipo UTI, e 45 de suporte básico -, além de 30 motocicletas. A previsão é que até o dia 15 de outubro toda a frota do Samu esteja em funcionamento.
Por nota, a Fundação Saúde informou que a intenção inicial era aproveitar os funcionários do Samu. No entanto, orientada pelo jurídico da empresa, optou por realizar um processo seletivo, dando chances a todos os profissionais interessados. O texto ressalta, no entanto, que um dos critério exigidos no edital de seleção é que o funcionário tenha dois anos  de experiência em atendimento de urgências e emergências, o que daria vantagem aos trabalhadores do SAMU em relação a possíveis concorrentes.
Ao todo, foram inscritos mais de 10 mil profissionais, que disputam 470 vagas.

Edição: Ana Pimenta

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