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Sete pessoas são presas no Rio por exploração imobiliária clandestina

Operação da Polícia Civil e MP é contra milícia que atua na zona oeste
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Raquel Júnia
08/12/2020 - 13:18
Rio de Janeiro

Sete pessoas foram presas, sendo uma em flagrante, durante operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra uma milícia que atua na região da Muzema e Rio das Pedras, na zona oeste carioca. O objetivo é cumprir nove mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital.

Segundo o Ministério Público Estadual, além de outras atividades ilícitas, o grupo atua na exploração imobiliária clandestina na região, onde em abril do ano passado dois prédios irregulares desabaram e 24 pessoas morreram. As investigações contra esses milicianos, conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais, a DRACO, da Polícia Civil, começaram pouco antes das construções virem abaixo em 2019.

A operação também contou com apoio do Ministério Público de Pernambuco, estado alvo de um dos mandados, e da corregedoria da Polícia Militar.

Na denúncia feita contra a milícia, o MP ressaltou o perigo dos prédios que são construídos sem qualquer capacitação técnica e fiscalização.

O líder do grupo, segundo as investigações, é Tailon Barbosa, que foi um dos presos. Ele é filho de Dalmir Barbosa, que já havia sido detido e denunciado pelo mesmo crime na Operação Intocáveis II.

A polícia também conseguiu prender Jocemir Souza, apontado como cobrador da organização,além de Gilbert Silva Loback, o  policial militar Ronny Pessanha de Oliveira, e Carlos Magalhães Antunes, os três apontados como integrantes do núcleo de segurança do grupo criminoso.

Foram presos ainda Clodoaldo Godinho e Clayton  Vieira, que integram o núcleo imobiliário, atuando na ocupação do solo, execução de obras, locação, entre outras tarefas.

Todos foram denunciados por organização criminosa.

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