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Região serrana do Rio está em atraso em obras de prevenção a desastres

Há 10 anos, mais de 900 pessoas morreram devido a fortes chuvas
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Fabiana Sampaio
12/01/2021 - 10:29
Rio de Janeiro

Na data que marcou os dez anos da maior tragédia socioambiental do país na região serrana do Rio, o governador em exercício Claudio Castro reconheceu que o estado está em atraso com obras importantes de prevenção a novos desastres na região.

Castro já havia anunciado no domingo investimentos de mais R$ 500 milhões em contenção de encostas, limpeza de rios e infraestrutura da área. Segundo o governador, algumas obras já estão em andamento e outras em fase de licitação.

Em Teresópolis, o governador se reuniu com representantes de associações de moradores da região e síndicos do Conjunto Habitacional Fazenda Ermitage, construído pelo programa Minha Casa Minha Vida, destinado às vítimas das chuvas na cidade, que deve receber melhorias.

No entanto, dez anos depois, ainda há moradores à espera de uma nova moradia. Claudio Castro prometeu que eles vão receber suas casas.

Castro também participou do lançamento da pedra fundamental do monumento em homenagem às famílias das vítimas da tragédia. E deu início simbólico à demolição de um prédio no bairro da Posse, um dos mais atingidos em Teresópolis. No lugar do edifício, será construído um reservatório para as águas das chuvas.

Em janeiro de 2011, de acordo com dados oficiais, mais de 900 pessoas morreram durante as fortes chuvas que atingiram a região. Outras 100 foram consideradas desaparecidas.

Desde esse domingo a sede do governo do Rio foi transferida para a região Serrana. Serão três dias em que cada um dos três municípios mais atingidos pelo desastre, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, viram capital do estado, uma cidade por dia. Também foi decretado luto oficial até esta terça-feira.

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