Criminoso mais procurado do Rio é morto em ação da Polícia Civil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro capturou neste sábado (12) Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado e o criminoso mais procurado do Rio. Ele reagiu, foi baleado e morreu a caminho do hospital público para onde estava sendo socorrido pelos policiais.
Ecko estava na casa de parentes, na comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste da cidade
A operação, batizada de Dia dos Namorados, é parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de desarticular o braço financeiro das organizações criminosas.
Segundo a Polícia Civil, as informações de inteligência foram reunidas em quase seis meses de investigações, inclusive com as interceptações telefônicas de várias pessoas, como a mulher de Ecko, feitas com autorização do Tribunal de Justiça do estado.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o bando de Ecko, conhecido como Bonde do Ecko, domina boa parte da Zona Oeste da capital fluminense, além de outros redutos no estado, e explora diferentes atividades ilegais sempre utilizando de violência em suas ações. O bando se originou a partir da prisão dos líderes da então chamada Liga da Justiça.
Além da acusação de liderar o grupo paramilitar, Ecko seria responsável, segundo a polícia, pela aproximação dos milicianos e traficantes de diferentes facções criminosas que atuam no Rio. O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem ao miliciano.