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Criminoso mais procurado do Rio é morto em ação da Polícia Civil

Ecko era acusado de liderar um grupo paralimilitar
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Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
12/06/2021 - 16:05
Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro capturou neste sábado (12) Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado e o criminoso mais procurado do Rio. Ele reagiu, foi baleado e morreu a caminho do hospital público para onde estava sendo socorrido pelos policiais.

Ecko estava na casa de parentes, na comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste da cidade

A operação, batizada de Dia dos Namorados, é parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de desarticular o braço financeiro das organizações criminosas.

Segundo a Polícia Civil, as informações de inteligência foram reunidas em quase seis meses de investigações, inclusive com as interceptações telefônicas de várias pessoas, como a mulher de Ecko, feitas com autorização do Tribunal de Justiça do estado.

Ainda de acordo com a Polícia Civil,  o bando de Ecko, conhecido como Bonde do Ecko, domina boa parte da Zona Oeste da capital fluminense, além de outros redutos no estado,  e explora diferentes atividades ilegais sempre utilizando de violência em suas ações. O bando se originou a partir da prisão dos líderes da então chamada Liga da Justiça.

Além da acusação de liderar o grupo paramilitar, Ecko seria responsável, segundo a polícia, pela aproximação dos milicianos e traficantes de diferentes facções criminosas que atuam no Rio. O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem ao miliciano.

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