A população já pode ver de perto uma preciosidade geológica: o terceiro maior meteorito do Brasil está exposto na área externa do Museu de Geodiversidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A rocha, de aproximadamente 4,5 bilhões de anos, foi descoberta em 1992, em uma fazenda de Campinorte, a 300 quilômetros de Goiânia. Cientistas acreditam que tenha caído no planeta Terra há mais de mil anos.
O fragmento servirá de estudo para pesquisadores e estudantes que buscam entender a formação e a evolução do sistema solar. Adquirida por meio de um movimento colaborativo para arrecadar doações, a relíquia custou R$ 365 mil. A maior parte do dinheiro - R$ 350 mil - foi doado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
A astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional, ressalta participação colaborativa da Faperj, da Fundação COPPETEC e de todos que adotaram a ideia de ter o meteorito no país.
Composto basicamente de ferro e níquel, ele é classificado como não grupado - ou seja, diferente de todos os outros já descobertos pela ciência. Com a nova aquisição, a UFRJ terá os três maiores meteoritos encontrados no Brasil.
Quem quiser ver de perto o meteorito, pode ir ao Museu de Geodiversidade na Cidade Universitária, na Ilha do Governador, na zona norte da capital fluminense. A visitação é de graça.